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PALMIRA ENTREVISTA

 WALDEMAR BASTOS,  DE MBANZA CONGO PARA O MUNDO

O músico da guitarra calou a sua voz, mas a sua música permanece para sempre nas nossas memórias.
Waldemar Bastos ( 04.01.1954- 10.09.2020) foi um músico e compositor angolano, nasceu no Mbanza Congo ( berço da música africana). Começou a cantar muito cedo com a guitarra do seu pai.
A sua música era o reflexo da própria vida e experiências, primando sempre pelo resgate de valores e por  Angola.
"O angolano é um povo dócil e bonito"
Com mais de 40 anos de carreira sempre se preocupou com valores. Entre os sucessos temos: Muxima, Velha Xica, Humbi Humbi. Reconhecido a nível internacional com um dos pioneiros na emancipação da música angolana e africana pelo mundo, chegou mesmo a cantar nos EUA, Europa onde ganhou inúmeros prémios.
Participou na série de tributo a Amália Rodrigues ao lado da Fafa de Belém, Dany Silva, André Dias e Bernardo Viana onde interpretou tema icónico da fadista portuguesa.
Tinha como  palco predilecto Angola. Em 2018, foi homenageado pelo Ministério da Cultura e destingido  com o Prémio Nacional de Cultura e artes. 
Muitos artistas nacionais e internacionais manifestaram o sentimento de dor e pesar pelo desaparecimento físico desta grande figura do musicol angolano que deixa um vazio neste puzzle musical nacional e internacional.
Lembro-me de ouvir as suas músicas na RNA de 2007 prá cá, era uma sonoridade autêntica, ele realmente cantava com alma!
Uma voz se calou, sempre podemos lembrá-lo pelas suas canções. Os artistas nunca morrem, eles vivem através da sua arte.
Por: Palmira Elias
Literacia Plus
Fontes: Google, Tv Zimbo, Angop.

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