EMÍLIA COSTA, UMA VOZ QUE INSPIRA
Emília Donga da Costa é nome completo de uma menina/Mulher de 22 anos de idade, com a maturidade dos 35 pra cima "risos". Filha de Alfredo José da Costa e de Ana Francisco Donga. Nasceu a 30 de Abril na Província de Luanda, mas registada como natural do Município do Sumbe, Província do Cuanza-Sul, é Cristã, estudante de Ciências da Comunicação na UnIA, considerada por ela como uma das melhores universidades do País, é Moderadora de Eventos e trabalha como Operadora de Call Center.
Conte-me algum episódio de sua vida no qual resolveu com êxito alguma situação ou problema.
Olha, são tantos, que falarei apenas de um que aconteceu no mês de Março: A minha irmã de 21 anos de idade ( Elizabeth Costa) cresceu em casa do meu irmão mais velho, ela viveu e cresceu lá, mas chegou uma dada altura que ela já não sentia- se confortável devido alguns comportamentos da minha cunhada, só que nem ela tinha coragem de falar que não queria ficar lá, nem a minha mãe tinha coragem de falar para o meu irmão e a minha cunhada que a Elizabeth já não ficaria mais com eles, e nem os meus irmãos mais velhos faziam alguma coisa, e vi que a situação estava se agravando resolvi falar com os meus irmãos mais velhos sobre o assunto, não informei antes ao meu pai, arranjei uma data mais próxima para irmos até a casa do meu irmão ( Danjareux) falar com a minha cunhada porque até então o seu esposo "meu irmão" se encontrava de viagem, e falar que a Elizabth já não poderia permanecer lá, explicamos os motivos e ela voltou para casa dos meus pais no mesmo dia e deu-se por resolvido o assunto.
Com uma atitude como esta apenas confirmou o que com estas palavras esmiuçou, quando questionada se considera-se líder ou liderada: Considero-me líder. Desde os meus 16 anos que comecei a encarar a vida com responsabilidade, a maior parte das decisões para a minha caminhada foram tomadas por mim, claro acompanhado dos conselhos dos meus pais que são meus deuses da terra, e a Bíblia Sagrada que é o meu espelho mais transparente onde Deus Pai conversa comigo abertamente sem tabus.
O meu pai biológico já não vive cá em Luanda e minha mãe é muito de ver e calar, e com ela aprendo com o seu silêncio, graças a Deus tenho este lado muito observador que não troco por nada " risos" e eu estou lá para corrigir os meus irmãos mais novos nalgumas vezes os mais velhos também, dar sempre conselhos, ou seja lhes ajudar a caminhar e fazer-lhes entender que a vida não é o que parece ser.
"Amo idealizar projectos, traçar metas, adoro criar sempre algo fora do comum".
Quando questionada sobre as suas maiores qualidades ela confidenciou-nos o seguinte:
Humanista: Aceito as pessoas como elas são, amor ao próximo é o segundo mandamento de Deus e o mais importante de todos. Acredito que o humanismo transforma a sociedade.
Optimista: Na maior parte das vezes prefiro pensar positivo e acreditar que tudo vai dar certo mesmo sem ter a certeza.
Sendo uma pessoa pro-activa, normalmente procura concluir tudo que começa, é algo que já faz parte de si, quando começa a fazer alguma coisa sabe que tem de terminar.
Parece mentira mais não gosto muito da minha simpatia, sou alguém muito simpática, que para eu me comportar mal com alguém preciso ter um bom motivo mesmo, e algumas pessoas confundem com o querer alguma coisa a mais "namorar".
"Sou muito curiosa, e gosto bastante deste meu lado, Uma vez que a curiosidade é a base para chegar ao conhecimento".
Se fosses um livro qual seria e porquê?
Se eu fosse um livro seria "Fé" sou uma mulher de muita fé, acredito no principio mesmo sem ver o fim, e quando não tem dou o primeiro passo acreditando que o final será melhor, nem sempre é como eu quero, e ainda bem, porque é sempre como eu preciso.
"Agrada-me bastante em ser "Única" Aliás, num mundo cheio de imitação, ser diferente é a melhor opção, até porque minha vida é guiada pelo Altíssimo e sabemos que Ele não faz cópia".
Uma viagem marcante?
A primeira vez que viajei e esta marcou- me muito, foi em 2008 eu tinha apenas 12 anos de idade, quando fui para a Província do Cuanza sul (Gabela) com o meu pai, tínhamos que nos de deslocar pra lá porque o meu irmão mais velho que lá estava acabava de falecer, assim que chegamos lá na cidade pelo caminho tive um acidente de moto. Eu tinha apenas 12 anos e naquelas matas escuras, tive muito medo dos bichos, frio, inquietação, tristeza e dor pela morte do meu irmão etc, mas graças a Deus ninguém se feriu, foi uma experiência que sempre vou levar comigo em minha memória.
Mensagem aos leitores plus.
"Põe Deus no início e Ele cuidará do fim"Por: Palmira Elias
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